Este livro está dividido em 4 partes: o livro de Daniel, o livro de Elías, o livro de Judith e Génesis.
Se todas as partes tivessem sido escritas como o livro de Elías, eu elegia-o como o melhor livro do ano!
Mas não foram, e eu até compreendo... Porque o livro de Elías retrata a vida de um aprendiz de pintor e passa-se no século XVII. É a parte mais bonita de todo o romance porque fala sobre arte, luz, pinturas e pigmentos, fala sobre religião, crenças e heresias e fala de amor. É lindo! Só a conversa que o "Mestre" (Rembrandt) tem com o aprendiz sobre liberdade é um verdadeiro assombro...
O resto da história é dedicada ao detective Mário Conde, à sua vida privada e às tentativas para revelar os mistérios e tramas de que é incumbido de resolver.
Aprendi imenso sobre Havana, sobre Rembrandt (fui ao Google ver todas as obras de que o livro fala, para poder acompanhar melhor as descrições de cor e luz), aprendi muito mais sobre os judeus e percebi que sou uma inculta no que diz respeito à história deste povo. Quero mais!
Acho mesmo que estas 542 páginas me deixaram mais rica! E nem todos os livros nos deixam assim...
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