Men Explain Things to Me: and Other Essays by Rebecca Solnit
My rating: 5 of 5 stars
I loved all Solnit´s essays in this book, from the men who like to explain things to her, to the Pandora box, or closets, which hopefully will never be closed again.
An essay that particularly struck me was about obliteration... how women are obliterated from family trees, and from family names, how you can follow a family lineage and go back even hundreds of years but you will ONLY find the men... however I happen to be reading Sapiens at the same time and the paradox is fascinating: how despite so much effort to obliterate women, nature is actually preserving us --> the only genetic code preserved through time is actually from mothers, inside our mitochondrias, so the origin or root science can actually follow is from the first mother, also known as "Mitochondrial Eve"...
I highly recommend this book, very fast read but very rewarding --> and I came to love Solnit´s writing style!
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Eu, eu e eu, o meu umbigo, o drama da emigração e talvez ainda uns pozinhos de feminismo.
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[REVIEW] Nice Girls Don't Get the Corner Office
Nice Girls Don't Get the Corner Office: 101 Unconscious Mistakes Women Make That Sabotage Their Careers by Lois P. Frankel
My rating: 4 of 5 stars
Whatever you think about these type of books (which is very likely the same as I did before reading this one -- easy crap for weak minds), I have to confess I am a changed woman!! No, really, I am not joking --> this book REALLY helped me in a very unstable period of my career when I lost my reporting line.
It also made me aware of my development areas (aka weaknesses) and gave me practical examples, articles, books to invest in myself! I would definitely recommend this book BUT… in order for you to enjoy it and see progress, you need to be ready to admit that you ACTUALLY make these stupid mistakes. It´s worthless to approach this book with your guard up and self-defense techniques ready to be used. Just… open up and embrace the change!
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My rating: 4 of 5 stars
Whatever you think about these type of books (which is very likely the same as I did before reading this one -- easy crap for weak minds), I have to confess I am a changed woman!! No, really, I am not joking --> this book REALLY helped me in a very unstable period of my career when I lost my reporting line.
It also made me aware of my development areas (aka weaknesses) and gave me practical examples, articles, books to invest in myself! I would definitely recommend this book BUT… in order for you to enjoy it and see progress, you need to be ready to admit that you ACTUALLY make these stupid mistakes. It´s worthless to approach this book with your guard up and self-defense techniques ready to be used. Just… open up and embrace the change!
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Falling Kingdoms e muitas dúvidas
Passei boa parte do mês de Maio agarrada à série Falling Kingdoms da autora Morgan Rhodes e confesso que houve vários pontos da história que me enervaram tanto que quase interrompi a leitura...
A fantasia da série é bastante interessante: magia, um Rei sanguinário e sedento de poder, manipulação, bem vs. mal, personagens que se desenvolvem para algo surpreendente... Só que no meio daquilo tudo há umas princesas inúteis à espera de uns príncipes ridículos que as venham salvar... Não há nada que me irrite mais e me faça desistir de um livro tão depressa!
O que vale é que as personagens se vão desenvolvendo e as princesas passam a prisioneiras e aprendem a usar arco e flecha, senão aposto que não tinham conseguido sair do 2o volume!
A fantasia da série é bastante interessante: magia, um Rei sanguinário e sedento de poder, manipulação, bem vs. mal, personagens que se desenvolvem para algo surpreendente... Só que no meio daquilo tudo há umas princesas inúteis à espera de uns príncipes ridículos que as venham salvar... Não há nada que me irrite mais e me faça desistir de um livro tão depressa!
O que vale é que as personagens se vão desenvolvendo e as princesas passam a prisioneiras e aprendem a usar arco e flecha, senão aposto que não tinham conseguido sair do 2o volume!
Cheguei ao fim do "The Cranes Dance"...
... fechei o livro e os olhos, respirei fundo e fiquei assim uns minutos a pensar no drama psicológico que ficou por ali...
Não me parece que, se ler este livro outra vez numa altura diferente da minha vida, lhe vá dar tanta importância como dei agora. Mas isto de ler é mesmo assim, depende do leitor e da fase da vida em que é lido.
Eu já tinha dito que a escrita é absolutamente fantástica, que me senti a dançar em pontas nas descrições, mas também há muitas referências às limitações que as jovens mulheres / dançarinas se impõem, algumas das frases lembram as diferenças de oportunidades para cada um dos géneros...
Foi-me aberta apenas uma pequena brecha na cortina das obcessões e perfeccionismos, mas foi o suficiente para me assustar e intrigar. Quero saber mais e ler mais sobre isto, mas só depois de digerir este drama psicológico entre estas duas irmãs bailarinas que são tão apaixonadas pela dança e pelo ballet que nem imaginam como sobreviveriam se a dança deixasse de fazer parte das suas vidas...
PS - descobri que entregar um livro com 1 dia de atraso na biblioteca dá direito a 0,20€ de multa.
O que eu quero para 2017...
Depois de um ano de extremos como foi 2016... início e fim, vida e morte, medo e coragem... o que eu quero para 2017 é que as mulheres nunca deixem de sonhar.
Supergirl - série de TV
Vi o primeiro episódio desta série e não consigo deixar de pensar em como é que às vezes eu me dou ao luxo de perder o meu precioso tempo com coisas inúteis...
Entre tapar a cara nas cenas ridículas e revirar os olhos quando a miúda tentava chorar mais com pequenos guinchos do que com as lágrimas, perguntei à minha cara-metade se estas séries sobre heroínas femininas são más de propósito...
Será que são?
Vou já começar por confessar uma coisa importante: eu não sou a melhor pessoa para apreciar séries de super-heróis. Os meus gostos pessoais recaem sempre em séries tipo Narcos, House of Cards ou Breaking Bad, alternadas com episódios de séries mais bem-dispostas e leves como Silicon Valley para não me fartar do drama.
Esta SuperGirl era uma candidata a série "mais bem-disposta e leve", mas não passamos do primeiro episódio. Aliás, quase nem sequer passávamos dos primeiros 15 minutos.
E eu pergunto: depois de anos de Lois & Clark (nos 90's) e mais não-sei-quantos anos de Smallville (anos 2000), esta série SuperGirl que começou em 2015 tem mesmo de ser tão má? É uma pena!
Depois penso no quanto isto alimenta o estigma de "séries com heroínas não valem a pena".
Depois penso no que eu própria senti quando vi o trailer do Batman V Superman e a Wonderwoman apareceu lá no meio... Guilty of charge! O sexismo também me toca. Nada melhor do que reconhecê-lo e lutar contra ele.
Conclusão: talvez vá ver o filme, afinal. Mas não vejo mais episódio nenhum da série, nem pensar.
Austrália - Venda de bolos acaba em ameaças de violação e morte
Num campus universitário australiano, foi organizado uma venda de bolos (ou melhor, queques) cujo principal objectivo era alertar para as diferenças entre os salários dos homens e das mulheres. Assim, todos os homens pagavam $1 pelo seu bolo enquanto que as mulheres pagavam apenas o correspondente proporcionalmente ao salário dos homens, dependendo da classe social em que se inseriam. Traduzindo por miúdos, enquanto que os homens pagavam $1 pelo queque, uma mulher negra, por exemplo, pagaria apenas 55 cêntimos.
Ora segundo a notícia divulgada AQUI, o resultado desta venda de bolos feminista foi um monte de comentários violentos na página pública do evento, nas contas facebook e de e-mail pessoal das organizadoras, em que se incluíam frases como:
"Matem todas as mulheres!"
"As fêmeas são escumalha, deviam ser abatidas enquanto bebés."
entre outras, bastante mais ofensivas (vejam a notícia no The Guardian para saberem os restantes comentários ofensivos e ameaças de violação e morte).
E isto porque se sentiram ofendidos com o facto de terem de pagar $1 pelos queques.
Tenho duas perguntas:
- Depois de ler esta notícia, alguém fica com dúvidas que ainda há muito para fazer pelo feminismo?
- Os tipos ofendidos por pagar $1 por queque não ficariam mais ofendidos se ganhassem apenas 55% do salário?
Ora segundo a notícia divulgada AQUI, o resultado desta venda de bolos feminista foi um monte de comentários violentos na página pública do evento, nas contas facebook e de e-mail pessoal das organizadoras, em que se incluíam frases como:
"Matem todas as mulheres!"
"As fêmeas são escumalha, deviam ser abatidas enquanto bebés."
entre outras, bastante mais ofensivas (vejam a notícia no The Guardian para saberem os restantes comentários ofensivos e ameaças de violação e morte).
E isto porque se sentiram ofendidos com o facto de terem de pagar $1 pelos queques.
Tenho duas perguntas:
- Depois de ler esta notícia, alguém fica com dúvidas que ainda há muito para fazer pelo feminismo?
- Os tipos ofendidos por pagar $1 por queque não ficariam mais ofendidos se ganhassem apenas 55% do salário?
Everyday sexism
Há uns dias fomos jantar com um casal amigo. No momento de pedirmos as bebidas, eles pedem um fino e uma coca-cola, sem especificarem para quem era o quê. Ao chegarem as bebidas, o rapaz que nos atendeu não perguntou para quem era a coca-cola e pô-la diante da miúda que olha para mim e diz "Sempre que pedimos as bebidas em conjunto, dão-me a coca-cola a mim e o fino a ele. Não fico muito tempo a pensar nisto, mas a verdade é que me irrita."
E irrita. Multipliquem isto por 50 e vão chegar à conclusão que irrita mesmo!
E irrita. Multipliquem isto por 50 e vão chegar à conclusão que irrita mesmo!
The Everyday Sexism Project
retirado do site http://everydaysexism.com/
O projeto Everyday Sexism foi criado para catalogar situações sexistas vividas pelas mulheres diariamente. Desde situações graves, extremamente ofensivas até aquelas que são tão corriqueiras e intrínsecas em nossa cultura que você pode achar desnecessário protestar. O relato pode ser curto ou longo, fale o quanto você quiser, use seu nome ou um pseudônimo . Ao contar sua história você está mostrando para o mundo que sexismo existe sim, que é vivenciado por mulheres todos os dias e é sim um problema para ser colocado em pauta.
O projeto Everyday Sexism foi criado para catalogar situações sexistas vividas pelas mulheres diariamente. Desde situações graves, extremamente ofensivas até aquelas que são tão corriqueiras e intrínsecas em nossa cultura que você pode achar desnecessário protestar. O relato pode ser curto ou longo, fale o quanto você quiser, use seu nome ou um pseudônimo . Ao contar sua história você está mostrando para o mundo que sexismo existe sim, que é vivenciado por mulheres todos os dias e é sim um problema para ser colocado em pauta.
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