Entre tapar a cara nas cenas ridículas e revirar os olhos quando a miúda tentava chorar mais com pequenos guinchos do que com as lágrimas, perguntei à minha cara-metade se estas séries sobre heroínas femininas são más de propósito...
Será que são?
Vou já começar por confessar uma coisa importante: eu não sou a melhor pessoa para apreciar séries de super-heróis. Os meus gostos pessoais recaem sempre em séries tipo Narcos, House of Cards ou Breaking Bad, alternadas com episódios de séries mais bem-dispostas e leves como Silicon Valley para não me fartar do drama.
Esta SuperGirl era uma candidata a série "mais bem-disposta e leve", mas não passamos do primeiro episódio. Aliás, quase nem sequer passávamos dos primeiros 15 minutos.
E eu pergunto: depois de anos de Lois & Clark (nos 90's) e mais não-sei-quantos anos de Smallville (anos 2000), esta série SuperGirl que começou em 2015 tem mesmo de ser tão má? É uma pena!
Depois penso no quanto isto alimenta o estigma de "séries com heroínas não valem a pena".
Depois penso no que eu própria senti quando vi o trailer do Batman V Superman e a Wonderwoman apareceu lá no meio... Guilty of charge! O sexismo também me toca. Nada melhor do que reconhecê-lo e lutar contra ele.
Conclusão: talvez vá ver o filme, afinal. Mas não vejo mais episódio nenhum da série, nem pensar.
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