Leitura Dinâmica



É bem verdade. E por isso há alturas em que me interrogo sobre a minha velocidade de leitura e se ela será suficiente para eu conseguir ler todos os livros que quero antes de morrer… (já sei que não, porque o número de livros não é constante no tempo – e não, não diminui – e parece que a velocidade de leitura é…)

A minha pesquisa neste assunto limitou-se a tentar perceber qual era a média de leitura (digo-vos já que a resposta é: entre 200 e 250 palavras por minuto), a fazer vários testes disponíveis na net e ver se estava dentro da média. E (guess what…) estou. O que é uma grande chatice, convenhamos.

Mas eis senão quando me deparo com este artigo fabuloso sobre inconvenientes da leitura dinâmica ou rápida… ou ultrarrápida, porque aparentemente há quem leia o “Harry Potter e os Talismãs da Morte” em 47 minutos…

O autor do artigo cita estudos científicos publicados e defende que a leitura dinâmica de ficção e não-ficção não permite a retenção da informação:
“Devemos questionar-nos se a leitura rápida é de todo uma aspiração saudável. Os leitores dinâmicos não veem o que está na página, eles leem o que querem ver. O que talvez explique porque é que esta prática continua a prosperar. Deve ser muito bom devorar um livro em meros segundos e descobrir que falava do que já se sabia. Mas isso é praticamente o oposto de aprendizagem.”

Resumindo numa só frase dita pelo Woddy Allen nos anos 60:
Eu fiz um curso de leitura rápida daqueles em que percorres o centro da página de um livro com o dedo e fui capaz de ler o «Guerra e Paz» em 20 minutos. Era sobre a Rússia.

Leia o artigo completo aqui.

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