Eu gosto de livros controversos, gosto de sentir o meu estomago a remexer, o meu pudor a retrair-se em choque, a minha irritação a aumentar e fazer-me transpirar :-)
Geralmente acabo os livros controversos com a sensação que aprendi alguma coisa, ou melhor do que isso, mais tolerante com as pessoas que pensam de forma dierente ou vivem experiências diferentes que - se não fosse o livro - eu não teria oportunidade de conhecer.
Este livro fez-me sentir revoltada algumas vezes, mas aprendi imenso!
Aprendi que as mulheres grávidas são muitas vezes tratadas como vasos e nada mais; que as mulheres que têm não querem ter filhos são ostracizadas e não respeitadas pelas suas escolhas; que as mães que trabalham fora de casa se cruzam pelo menos uma vez na vida com uma pessoa que acha que as crianças são mais saudáveis quando as mães ficam em casa; que ainda há pessoas que pensam que filhos de casais do mesmo sexo vão ter problemas graves (ninguém sabe dizer quais, mas vão)...
Se forem como eu, vão concordar com muito do que é dito, vão discordar de outras coisas, mas de uma forma geral vão sair destas páginas com mais ums gramas de tolerância e abertura para situações que nunca imaginamos...
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