No país das últimas coisas



Apesar de ser um livro pequeno, precisei de tempo para o ler porque é uma história sombria, uma desgraça, uma distopia, um mundo desumano onde só se tenta sobreviver… 
Tendo em conta que eu própria atravessei um período difícil e sombrio, este livro foi encostado durante fins-de-semana inteiros e lido em pequenas doses. A história interessava-me, mas incomodava-me: Anna aterra num cenário quase pós-apocalíptico para ir em busca do seu irmão desaparecido. Falou-se muito de morte, fome, violência, degradação da espécie humana – tudo em forma de carta, na primeira pessoa.
O tempo foi passando, e eu consegui chegar ao fim do livro. Gostei muito! A escrita de Paul Auster começa a ser uma das minhas favoritas, até agora gostei de tudo o que li dele e dou-me bem com a forma como ele apresenta as histórias, cria os enredos e constrói as personagens.

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